Descubra como três brasileiros gerenciam suas finanças no exterior.
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A minha vida sempre foi um pouco caótica. Aos dois anos eu perdi a minha mãe e aos cinco o meu pai me levou para adoção. Foram mudanças muito significativas quando eu era criança, mas eu sei que isso fortaleceu o meu caráter e a minha índole. Eu não tenho medo de encarar situações complicadas, muito pelas lições prematuras que tive.
O certo é que nós sempre somos apresentados às oportunidades, mesmo em momentos difíceis como durante essa pandemia que vivemos. No meu caso, a oportunidade foi a bolsa que meu genro ganhou em Portugal. Nós morávamos nos Estados Unidos com a minha filha, e decidimos todos tentar a vida na Europa depois dessa possibilidade.
Na primeira tentativa, negaram os nossos vistos e tivemos que voltar. A única possibilidade de entrar seria com o visto de estudante. Me inscrevi em seis faculdades e fui aprovada em três, e optei por Educação, em Aveiro, que me contemplou a bolsa integral. Foi assim que voltei para a universidade, aos 71 anos, em um novo País e fazendo aulas online.
Estou vivenciando algo que não seria possível há poucos anos - Inclusive, estou adorando esse mundo virtual, essa possibilidade de conhecer gente nova cheia de ideias práticas. Lógico que também não vejo a hora das aulas presenciais, elas preenchem esse vazio que a distância cria. O importante é tentar manter o equilíbrio.
Uma pandemia mundial, aulas online com colegas 50 anos mais novos - tudo isso gera dúvidas. Mas eu vou com a valentia no bolso. Eu não sou uma super mulher, todos temos nossos medos, mas eu aprendi a lidar com eles.
Antes de me mudar para Portugal, passei um ano e meio com a minha filha em York, nos EUA. Foi como um sonho. Confesso que fiquei um tanto desconfiada com toda aquela truculência política, mas depois de conviver com tanta gente, não tenho dúvidas de que se trata de um povo querido, solícito, gentil.
Também vi muitas coisas que eu nunca tinha visto. Estações tão diferentes uma da outra, a neve que fazia meus olhos brilharem toda vez e um outono tão surpreendente que fez dessa a minha estação favorita.
Foi nos Estados Unidos que eu conheci o meu namorado, em uma dessas redes de dates. Me correspondi com alguns sem muito sucesso, até que eu encontrei o Paul. Aprendi muito com ele, e passei a pensar fora da caixinha. Quando começamos, pensava: ”Bom, deu certo, vamos casar”. Mas ele não quis. Avaliando agora, foi excelente. Nesse estágio da nossa vida não há porque casar no papel, importante é o compromisso da pessoa, o caráter. Nós continuamos juntos, mas eu me sinto livre, o que não seria o caso se eu estivesse com esse compromisso formal que é o casamento.
Por mim eu vou até 100 anos estudando.Já tinha iniciado Biologia e Letras e, há poucos anos, consegui o canudo em Pedagogia, amo Educação e tudo que ela engloba.
Antes de tudo isso, eu sempre tive uma quedinha pela literatura, pela poesia. Escrevia desde a adolescência, sempre deixei sair espontaneamente, a ideia é não ter compromisso. Adoro clássicos como Dostoievsky, adoro a poesia de Mario Quintana, mas nada supera Fernando Pessoa, a impressão é que ele interpreta perfeitamente tudo o que passa na minha cabeça, incrível.
Hoje o resultado dessa paixão é como um hobby, sempre que me bate a vontade, escrevo nos meus blogs Minhas viagens entre o Céu e a Terra e Meteoro risca o Céu, ambos criados nos últimos dez anos. É como uma terapia para mim, uma experiência transcendental.
Antes mesmo dos anos em que vivi nos Estados Unidos e dessa minha preparação para ir de vez a Portugal, conheci a Wise pela minha filha mais velha, que já enviava dinheiro ao meu neto em Lisboa através da plataforma.
Como eu precisava fazer transferências para a filha que estava nos EUA antes de eu chegar, usei a Wise e foi tudo absolutamente tranquilo e muito mais barato do que pelo banco. Inclusive, já descobri a função de separar dinheiro na conta Multimoeda com a Wise, tudo para garantir o chão para pisar em Portugal. Essa facilidade é essencial para alguém como eu.
Enquanto o momento das aulas presenciais não chega, o que eu sei é que, se existe qualquer dúvida no caminho, eu vou com coragem, é assim que nos fortalecemos. A vida vale a pena, ela certamente traz coisas lindíssimas. Temos nossos próprios medos, instabilidades, mas a caminhada é valiosa.
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Entrevista de Vinício Mancuso exclusivamente para a Wise. Projeto fotográfico elaborado por Stephanie Stoddart Cortés e fotografias fornecidas pela Irene Genecco
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