"Quando eu me vi notando as reações dela, entendi o que é amar alguém"

Wise

Caminho tradicional: Escola, faculdade, emprego, carro e casamento.

Caminho do Caíque: Entender a vida através das próprias experiências. O resultado, ao que parece, surpreendeu até mesmo o nosso personagem da vez no Vidas sem Fronteiras.


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Sempre fui o filho e o primo mais velho dentro de casa e vivia com uma pressão constante para ser o exemplo, mas eu nunca fui o aluno nota “A”. Existem aqueles que adquirem conhecimento estudando incontáveis horas por dia, mas o meu caso é diferente - é vivendo experiências.

Entrei na faculdade de engenharia aos 17 anos e sentia o peso do mundo nas costas por não saber se era aquilo mesmo que eu queria fazer. Sempre fui “molecão”, achava que ia me formar, comprar meu carro, ter um emprego massa e pronto. Quando a realidade chegou, reprovando nas matérias e com dificuldades para me graduar, bateu a crise.

Estava em um trabalho que não me agradava, e quando tomei o famoso pé na bunda da minha ex-namorada, vi que era hora de fazer alguma coisa diferente. Eu não estava feliz. Hoje percebo que o importante foi que as pessoas certas foram entrando na minha vida. Meus chefes viam potencial, me incentivaram a tomar caminhos diferentes, viajar e conhecer o mundo, adquirir vivência, e então entendi que aquele era o caminho.

Comecei a fazer planos e orçamentos para sair do país e, se a primeira ideia era um local mais badalado ou que me possibilitasse outras viagens, como a Irlanda, o preço acabou me levando para Victoria, no Canadá, que eu sabia que ficava acima dos EUA, nada mais.

Já era hora de tomar as rédeas da minha vida, finalmente ser independente. Não encontrava tempo para a família no Brasil, mesmo que hoje vejo como a família é poder. E a distância continua trazendo momentos profundos de autoconhecimento.

O susto que eu tive com o idioma foi dos grandes. Estava extremamente animado, mesmo percebendo que a partir dali, estaria sozinho. Primeiro voo de Belo Horizonte para São Paulo, tranquilo. De São Paulo para Toronto, ainda tinha português, ok, mas no voo de Toronto para Vancouver, esquece.

Fui ao lado de um brasileiro, fomos conversando no avião, tudo que ele pediu, eu pedia igual. Na hora do jantar, ele dormindo e eu morrendo de fome, a minha vontade era dar um “cutucão” nele e falar: “Cara, acorda que eu tô com fome”, eu não sabia falar quase nada, e tinha medo de errar e ser julgado.

Tive altos e baixos durante os estudos no Canadá, como é comum com todos. O frio deixa a gente deprimido, achava que não estava evoluindo o suficiente no idioma, passando frio, família longe, cheguei a pensar em pegar as coisas e ir embora, e foi aí que a Julia entrou na minha vida.

No meu primeiro dia de trabalho em uma cafeteria famosa no Canadá, eu estava sentadinho no computador assistindo aos treinos, chegou uma menina para me perguntar se eu estava com fome e se eu queria o almoço dela. Era ela, que também trabalhava lá e tinha os mesmos amigos em comum.

Ela dizia que me achava pra frente demais, vinha de uma família extremamente tradicional, do interior da Coréia do Sul. O começo não foi fácil, conversávamos, mas tudo na brincadeira. Um belo dia decidimos sair para jantar, resolvi levá-la em um restaurante coreano. No outro dia ela estava brava, e eu não sabia o que estava acontecendo. Na cabeça dela, achava que já estávamos em um relacionamento, e eu levando minha vida normalmente.

Fomos nos ajustando, culturalmente falando, e as coisas foram dando certo, até que chegou o momento de tomar a decisão mais importante da minha vida, quando eu realmente deixei de ser garoto: Precisávamos casar. Seria a única forma de nos mantermos juntos no Canadá. Aconteceu e, mesmo antes disso, já sabia que era com ela que eu queria dividir a minha vida.

Apesar da certeza, eu morria de medo da reação da minha família, contei para o meu pai apenas um dia antes da cerimônia. Resultado: Ele ficou um mês sem falar comigo. A mãe dela ficou três meses sem nem responder. A relação entre elas é muito íntima, mas a cultura não permite decisões impulsivas como essa.

Hoje, minha família estende um tapete vermelho para a Julia. Ela tem um carisma incrível, uma aura própria. Meu pai fez questão de arcar com os custos da viagem dela para o Brasil. Minha avó não fala uma palavra de inglês, mas as duas ficaram horas lá, conversando e comendo bolo.


Quando fomos a Ouro Preto, sentados em um banquinho de praça, eu percebi que uma senhora passava e voltava, até que ela veio à mesa e, notando que a Julia não falava português, disse: “Tem como você falar pra ela que ela é linda?

Ela tinha muita curiosidade de ir para o Brasil, para Minas Gerais, entender do que eu tanto falava. E ficou deslumbrada. No carnaval, na hora do samba, do batuque, ela ficou sem palavras. Foi uma experiência e tanto. Eu nem acreditava muito nesse negócio de amor, sempre fui muito racional, achava que a vida era número e lógica, mas quando eu me notei percebendo as reações dela, entendi o que era amar alguém.

Sintetizando, parece que eu amadureci uns 10 anos em pouco mais de dois de Canadá. Estou me formando , arrumei um bom emprego, nos mudamos para um lugar melhor, temos nossos planos para o futuro, seja aqui, no Brasil ou na Coreia. É certo que a Wise estará junto, sou cliente assíduo. Juro não entendo o pessoal que ainda paga taxas absurdas, não faz sentido.

Se quando eu vim para o Canadá, achava que o serviço da Wise parecia bom demais para ser verdade, hoje eu digo que sou Wise na veia. Antes, para mandar 100 CAD, eu tinha que pagar 15 CAD de taxa para a empresa, agora é menos do que um terço disso.

Recebo mensagens o tempo todo de amigos perguntando como eu faço para enviar dinheiro para o Brasil de maneira tão fácil. Acho que pouca gente sabe o quão fácil e barato pode ser. Em casa, sou eu mandando dinheiro para o Brasil e a Júlia para a Coréia. É só mandar a transferência e sucesso.


Entrevista de Vinício Mancuso exclusivamente para a Wise. Fotos fornecidas pelo Caíque Gomes


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