Pensando em trocar dinheiro? Leia esse guia e saiba como economizar

A compra de moeda estrangeira é uma preocupação constante para quem está com viagem marcada para outro país. O sobe e desce constante das cotações costuma gerar muitas dúvidas e a cada compra surge a insegurança de acabar fazendo um mau negócio.

A boa notícia é que existem alguns passos simples que podem ajudar a garantir o melhor preço na hora de trocar dinheiro. Confira abaixo algumas dicas valiosas.

Quais as principais formas de trocar dinheiro no Brasil?

Hoje em dia, existem várias formas de comprar moeda estrangeira, seja pessoalmente ou pela internet. Confira abaixo algumas opções de onde trocar dinheiro no Brasil:

Casas de câmbio

São os estabelecimentos especializados em compra e venda de dinheiro estrangeiro e oferecem uma grande variedade de moedas em espécie e cartões internacionais.

Bancos

Em grande parte dos casos, possuem ofertas especiais para clientes premium que desejam comprar moeda estrangeira, mas costumam ter taxas mais elevadas.

Bancos digitais

Costumam ter taxas mais acessíveis e oferecem menos burocracia na hora de transferir o dinheiro. Em alguns casos, também oferecem cartões de débito e saque no exterior.

Plataformas online

Plataformas especializadas permitem a transferência de valores entre países e podem ser uma boa opção para quem já possui conta no exterior.

Dicas para economizar na hora de trocar dinheiro

Quando o assunto é a troca de Real por dinheiro estrangeiro, não existe uma maneira garantida de conseguir a melhor cotação. Porém, é possível adotar alguns passos para tentar economizar. Confira abaixo algumas dicas valiosas:

1. Planejamento é fundamental

Como a variação do câmbio é diária e constante, agir com antecedência representa uma grande vantagem. Quanto mais tempo você tiver para comprar a moeda desejada, mais fácil será acompanhar as variações do câmbio e as tendências de mercado. Desta forma, fica mais simples identificar o melhor momento de efetuar a compra, além de decidir onde e como realizar a conversão.

2. Preste atenção nas variações cambiais

Acompanhar o histórico das cotações é fundamental. Hoje em dia existem ferramentas que facilitam esse processo, reunindo informações sobre possíveis altas ou baixas nas cotações. Ficar de olho no noticiário também ajuda a entender melhor os fatores políticos e econômicos que afetam a valorização das moedas, já que a moeda brasileira passa por bastante instabilidade no decorrer do ano.

3. Pesquisa as opções de compra

Antes de trocar dinheiro, pesquise bem o preço ofertado para descobrir quem possui a melhor cotação. Além disso, fique atento a alguns detalhes que podem influenciar o processo de compra, como os limites para aquisição de moeda, o câmbio, as taxas e quanto tempo o dinheiro vai demorar para chegar.

4. Faça simulações e fique atento com as taxas

Não é possível fugir das taxas, mas é importante entender quais taxas estão embutidas no preço da moeda. No Brasil, instituições financeiras devem informar o Valor Efetivo Total (VET), que mostra em detalhes os impostos e tarifas cobrados. Outra forma de ficar de olho nos custos extras é através das simulações - com elas é possível saber quanto você irá pagar e quanto irá receber na hora da compra.

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5. Evite trocar dinheiro em lugares turísticos

Fazer a conversão de dinheiro em lugares com muita movimentação de turistas - como pontos turísticos e aeroportos - tende a custar muito mais caro devido à alta demanda. A melhor tática é fazer a troca ainda no Brasil, mas caso isso não seja possível, compre somente o valor necessário para as despesas iniciais e troque o restante em outra oportunidade.

6. Evite utilizar o cartão de crédito

Tenha sempre em mente que, apesar de prático, o cartão de crédito internacional tem um alto custo, já que os impostos cobrados em cada transação são muito mais altos do que outros métodos de troca. Compras feitas no cartão também utilizam o câmbio do momento em que a fatura fechar, o que dificulta o controle sobre o valor pago na cotação.

7. Tome cuidado com as 'ofertas imperdíveis'

Vale sempre lembrar que ofertas muito tentadoras podem na verdade ser armadilhas. Tome cuidado com cambistas de rua que oferecem cotações muito abaixo dos concorrentes, já que não há garantias sobre a procedência do dinheiro. Outra dica é checar na internet as resenhas deixadas por outros viajantes e até mesmo buscar a recomendação de amigos ou conhecidos.

Fique atento ao IOF e o câmbio na hora de trocar dinheiro

O preço pago pela compra de moeda estrangeira no Brasil é influenciado diretamente por dois fatores: o IOF e o câmbio.

O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é um tributo pago à União sobre uma série de operações, que vão desde as operações de crédito até a comercialização de títulos e mobiliários e as operações de câmbio.

O valor do IOF é variável, ou seja, muda de acordo com a transação realizada. A compra e venda de moeda em espécie, por exemplo, é taxada com 1,1% de IOF. Já o uso de cartão de crédito no exterior terá a incidência de 6,38% de IOF.

Outro fator que irá influenciar diretamente o preço da moeda é o tipo de câmbio utilizado na transação.

O câmbio comercial é a taxa de câmbio oficial do mercado financeiro, regulamentada pelo Banco Central. Já o chamado câmbio turismo sinaliza a inclusão de taxas extras que as instituições financeiras utilizam para cobrir os custos de logística da moeda.

Portanto, o câmbio turismo sempre terá custo mais elevado do que o câmbio comercial - e nem sempre fica claro qual câmbio está sendo oferecido aos consumidores. Na maioria dos casos, a melhor forma de descobrir é realizar uma pesquisa para ficar por dentro do preço das duas cotações.

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