Salário mínimo no Japão: Tire suas dúvidas
O salário mínimo japonês é de 1.054 ienes por hora em 2025. Descubra outros detalhes sobre quanto um trabalhador recebe no Japão!
O Japão recentemente abriu as portas para os estrangeiros não descendentes de japoneses, pois sua população tem envelhecido e os postos de trabalho aumentado. Por isso, as oportunidades de emprego no Japão cresceram muito para estrangeiros.
Esse artigo explica como ir trabalhar no Japão, as vantagens de ter um emprego no país, e como economizar com as suas transferências entre Brasil e Japão através da Wise.
Antes de 2019, trabalhar no Japão era difícil para quem não fosse descendente de japoneses. Porém, atualmente qualquer pessoa que tenha documentação correta e fale pelo menos o básico de japonês tem chances concretas de conseguir trabalho no Japão. Se souber inglês, melhor ainda.
Um documento essencial para conseguir permissão para trabalhar no Japão é a proposta de trabalho de uma empresa que tenha sede no país.
Brasileiro precisa de visto para trabalhar no Japão. E o visto só pode ser solicitado por quem tem uma proposta de trabalho, um Certificado de Elegibilidade emitido no Japão e um certificado de proficiência em japonês (JLPT).
Documentos de viagem, antecedentes criminais e alguns outros vão ser solicitados pelo consulado japonês para avaliação e posterior emissão do visto.
O Japanese Language Proficiency Test é o exame de proficiência da língua nipônica. Existem cinco níveis, que vão do N5 ao N1, sendo o primeiro de conhecimentos básicos e o último o de nível mais avançado em japonês. Não é preciso seguir uma ordem de testes, podendo se fazer direto o N1.
O nível exigido de japonês para trabalhar no Japão vai depender dos requisitos da vaga de emprego e do visto necessário para ela. Mas normalmente é preciso ter um certificado acima no nível N3. Em alguns casos as empresas podem oferecer pagar cursos de japonês para o funcionário evoluir na língua e poder se comunicar melhor com a equipe de trabalho.
Vistos de trabalho, por serem de longa duração, exigem o Certificado de Elegibilidade¹, que é um documento que certifica que o estrangeiro é apto para morar no Japão de acordo com uma das qualificações de permanência. Deve ser apresentado no momento do desembarque.
Quem pode solicitar
Só pode ser solicitado por um procurador do requerente que seja residente no Japão e não tenha nenhuma dívida ou pendência com o governo japonês. Geralmente é um familiar, mas pode ser a empresa que vai contratá-lo. No caso dos estudantes, uma instituição de ensino credenciada pode tratar do trâmite.
Caso o requerente não tenha nenhum procurador no país, tem que tirar um visto de turista e viajar até o Japão para fazer o pedido do Certificado de Elegibilidade ao Departamento de Controle de Imigração.
Quanto tempo demora para sair
O documento normalmente demora até três meses para sair, mas pode levar um pouco mais que isso, dependendo da região onde é pedido. Assim que o documento for emitido o procurador tem que enviá-lo por correio para que o requerente possa dar entrada no visto japonês.
Se você der entrada no pedido do documento e ele sair quando você estiver no Japão, não é preciso voltar para o Brasil para solicitar o visto.
É importante saber que mesmo com o certificado é possível ter o visto negado. Porém, é algo raro de acontecer.
Veja quais são os principais vistos de trabalho no Japão.
Destinado a especialistas, como pesquisadores, cientistas e profissionais da área de gestão de negócios, é uma das maneiras de como trabalhar no Japão não sendo descendente de japonês. Ele permite levar um acompanhante (cônjuge ou filho) que ganha visto de familiar de High Skilled Professional.
Algumas das outras profissões que podem solicitar esse visto são:
É o visto de trabalho mais comum, voltado a profissionais de várias áreas que tenham de três a dez anos de experiência (dependendo do setor). Algumas das profissões abrangidas por ele são:
Porém, o jeito mais fácil de conseguir emprego para essas carreiras é viajando para o Japão e buscando as vagas diretamente por lá.
Alunos de graduação, pós-graduação e alguns cursos de língua, após obterem permissão da universidade (ou escola de línguas), podem solicitar licença especial que possibilita ao estudante trabalhar por até 28 horas semanais durante o período de aulas. Somente durante as férias os estudantes internacionais podem trabalhar em horário integral.
Os descendentes até a quarta geração de japoneses (yonsei), que são os bisnetos, podem morar e trabalhar no Japão. Não precisam ser trabalhadores qualificados e podem atuar em qualquer área profissional. Porém, também precisam passar por um processo para obtenção de visto
Cônjuges de japoneses têm direito a trabalhar em qualquer área, sem restrições.
Se você não souber japonês, não importa quantos diplomas universitários e certificados profissionais tenha (ou até mesmo se é descendente de japonês), vai ser difícil ser contratado. Mas existem caminhos para você conseguir realizar a vontade de conseguir trabalho e ir morar no Japão.
Saiba como aumentar a chance de conseguir emprego no Japão:
Existem alguns cursos universitários que são lecionados em inglês (exigem pelo menos o nível B1) e são uma boa opção para quem ainda está começando a aprender o japonês. Pois pode se matricular em um curso para se aprimorar no idioma durante a faculdade.
Há muitos brasileiros trabalhando em fábricas e em empreiteiras no Japão, pois além de existir facilidade em encontrar emprego na área, não exigem os níveis mais altos de conhecimentos de japonês. Alguns outros setores também contratam muitos brasileiros:
Quer saber quanto ganha um brasileiro que trabalha no Japão? A distinção salarial é baixa entre japoneses e brasileiros, mas o salário do brasileiro no país asiático depende da área de atuação dele
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O Japão é um dos países mais modernos do mundo, sendo pioneiro na utilização de robôs, diversos outros tipos de automação e invenções tecnológicas. A qualidade de vida japonesa é muito elevada, e mesmo quem tem trabalhos mais simples consegue ter uma vida confortável e até mesmo juntar algum dinheiro.
Para quem vem de fora, se não estiver acostumado com uma cultura de trabalho onde a produtividade é medida muito importante e rigorosa, a adaptação pode ser muito estressante ou nunca chegar a acontecer. Além disso, o Japão é um país com uma cultura milenar, preservada por muitos anos de tradição. Por isso, se pretende se mudar para o país, ajuda bastante estar recetivo a novas experiências e a uma cultura que certamente terá muitas diferenças com a brasileira.
O salário mínimo no Japão varia entre as províncias do país, sendo Tóquio a província com o salário mínimo mais alto, de ¥1.013 (ienes) por hora. A média nacional é de ¥901 por hora e nas províncias afastadas de grandes centros urbanos são de ¥790 por hora trabalhada.
Vale a pena ter em conta que as províncias com maiores salários também têm os custos de vida mais elevados do país.
Como o país tem uma inflação baixíssima, os reajustes salariais são muito pequenos. O maior reajuste salarial desde 2002 no Japão foi de 3% no ano de 2018.
O salário anual no Japão é em média de ¥4.420.000, que equivale a mais de R$ 216.000³. Mas existe diferença significativa entre homens e mulheres que exercem os mesmos cargos, assim como recém formados costumam ter médias salariais mais baixas do que aqueles com mais experiência ou de altos cargos.
A lista abaixo ordena os setores de acordo com salários os no Japão, sendo o primeiro da lista o com os melhores salários do país (ordem decrescente).
A duração da carga horária de trabalho é limitada pela lei japonesa, sendo proibido ultrapassar 40 horas semanais (44 para alguns comércios e setores com menos de dez funcionários). Existe um limite de horas extras, que devem ser remuneradas (25% de acréscimo) para jornadas de oito horas diárias de trabalho.
Mesmo não sendo permitido por lei o trabalho em excesso, é comum haver casos de pessoas que trabalham em demasia. Não será por acaso que o termo karoshi (morte por excesso de trabalho) surgiu no Japão.
Também é comum a jornada de trabalho japonesa se estender até sábado. Os japoneses têm muito apreço pelo trabalho devido a motivos históricos, principalmente relacionados a reconstrução econômica pós Segunda Guerra Mundial (conhecida como Milagre Econômico)².
Fontes:
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