Banco Inter compra internacional: tire suas dúvidas
Veja como usar o cartão do Banco Inter para compra internacional, entenda as taxas cobradas e como a Wise pode ser a melhor alternativa para economizar
A taxa de câmbio até nem é um conceito muito complicado. No entanto, nem sempre é fácil entender como ela funciona. No mundo atual, viajar para outro país ou enviar dinheiro para o exterior se tornou algo banal. Cada vez mais se ouve falar em taxa de câmbio. Mas a verdade é que, quando fazemos troca de moeda, muitas vezes é difícil você saber quanto está pagando, nem porquê, nem se o câmbio usado é justo. Assim como em muitos outros países, isso acontece também no Brasil. Por isso, o melhor mesmo é perceber primeiro como a taxa de câmbio funciona.
Há várias forma de explicar o que é a taxa de câmbio, mas talvez o mais simples seja dizer que ela é o valor de uma moeda medido por outra moeda. Ou seja, a taxa de câmbio mostra, por exemplo, quanto é preciso dar em reais para receber 1 dólar em troca. Tudo isso porque quando você quer viajar, ou quando uma empresa importa ou exporta produtos, é necessário trocar moeda. Assim, ela expressa as relações de troca entre dois países. Simples, não?
Quando você vai em uma casa de câmbio, ou quando você envia uma remessa internacional através do banco, está comprando e vendendo moeda. Mas o que isso significa? No fundo, isso quer dizer que, caso você queira trocar seus reais por dólares, a conversão do dinheiro não será feita com base na taxa de câmbio média, definida pelo mercado segundo a procura e a oferta da moeda.
Em vez disso, a taxa de câmbio usada irá refletir o preço que a corretora ou o banco estarão cobrando para você comprar moeda estrangeira - a cotação de venda do agente sempre será superior à taxa de câmbio média do mercado, enquanto a cotação de compra sempre será inferior. Continua fazendo sentido?
Se você continua achando a explicação lógica, agora mostramos por que as pessoas muitas vezes não pensam assim. Até há alguns anos atrás, existia o mercado de câmbio de taxas livres, que correspondia ao câmbio comercial, e o mercado de câmbio de taxas flutuantes, ligado ao câmbio turismo. Mas, em 2005, o Banco Central (BC) alterou a política cambial brasileira e unificou os mercados - hoje, existe apenas um mercado legal. Esse mercado é livre, e os agentes de compra e venda de moeda podem alterar as taxas de câmbio da maneira que entenderem. Isso mesmo: cada banco, casa de câmbio ou corretora pode cobrar de você valores diferentes no mesmo dia e à mesma hora - vale o critério da instituição. Isso acontece um pouco por todo o mundo. Mas é aí que ficamos confusos.
No Brasil, normalmente se fala em dois tipos principais de taxa de câmbio. Já foi mencionado que o mercado é apenas um, mas também que a negociação das taxas é feita de forma livre. Por isso, em todo o lugar, você continua ouvindo falar em “dólar comercial” e “dólar turismo”. As expressões, explica o BC, servem hoje apenas para classificar a taxa consoante o tipo de operação. Por fim, há ainda um terceiro tipo de câmbio, embora em circunstâncias bem diferentes: o dólar paralelo. Entenda, em seguida, como funciona a cotação do dólar no Brasil.
O “dólar comercial” ou “câmbio comercial” é a expressão usada para operações no mercado financeiro, como exportações, importações, transferências financeiras, etc. Essa taxa de câmbio, negociada pelos bancos comerciais e pelas empresas, é aquela que normalmente vemos na televisão. A cotação comercial é definida pelo mercado, mas o Banco Central do Brasil pode intervir, comprando ou vendendo moeda. Isso acontece quando há uma variação muito elevada do preço da moeda, de modo a manter o valor da moeda estável.
O “dólar comercial” varia constantemente ao longo do dia. Mas, quando o mercado fecha diariamente, existe uma taxa de câmbio média de todas essas operações, que fixa a cotação do dia - é a chamada Ptax. Quando as pessoas falam do valor do dólar hoje, elas estão na verdade se referindo à Ptax, fixada pelo BC no final do dia anterior.
O “dólar turismo” é a taxa de câmbio tida como referência para viajar. A expressão “câmbio turismo” é usada quando, por exemplo, você compra moeda em casa de câmbio. Nas taxas de câmbio praticadas pelos agentes financeiros autorizados, o valor do câmbio é alterado – se você for comprar euros, por exemplo, vai pagar mais do que com a taxa comercial. O câmbio turismo tem embutidos os lucros do agente financeiro e os custos da importação de dinheiro em espécie.
O “dólar paralelo” é um caso diferente. Ele teve origem nos anos 90: a economia brasileira vivia um período instável e, por esse motivo, o “dólar paralelo” surgiu como forma de proteção contra medidas do governo. Porém, o uso do “dólar paralelo” foi alterado, e hoje ele é ilegal. Chamamos de “câmbio paralelo” quando a negociação da moeda é feita de modo clandestino e entre agentes não autorizados pelo BC. Esse tipo de cotação é feito à margem da lei e está sujeito a sanções.
Depois de de todos estes conceitos, nem parece tão difícil entender como as taxas de câmbio funcionam. No entanto, quando você for trocar dinheiro ou enviar remessas, essas definições podem se tornar um pouco mais confusas.
Algumas instituições vão dizer que não cobram comissão. Mas será que isso é verdade, se elas estiverem cobrando esse valor ao manipular a taxa de câmbio? Outros agentes irão falar que usam o dólar comercial - mas depois vem um “spread” na taxa de câmbio. Ah, e não se esqueça da taxa “SWIFT”, porque é uma transferência internacional. Quando perceber, já não sabe mais o que está pagando. Lembra quando falamos que a taxa de câmbio é negociada livremente? Exato.
Foi por esse motivo que a Wise nasceu. A intenção é que as pessoas paguem exatamente aquilo que vêem de início - uma comissão transparente, já com IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) incluído. A taxa de câmbio média de mercado, aquela que é definida pela procura e oferta da moeda, permanece a mesma na hora da conversão. E as pessoas podem sempre confirmar a taxa no Google, ou XE. Ao contrário de outros agentes financeiros, a Wise não acrescenta taxas ocultas nem custos extra. Ela recebe o dinheiro de forma local e o transfere para conta bancária da mesma forma. Assim, deixam de existir as “taxas normais dos bancos”. São transferências internacionais, mas feitas pelo preço justo.
A Wise opera no Brasil desde 2015, tendo tornado as transferências pessoais do Brasil para o exterior e de fora para o Brasil em algo simples e transparente. Nada mais justo. Transferindo de ou para o Brasil? Saiba mais aqui.
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