Visto de Nômade Digital na Austrália: como conseguir e quem tem direito
Conheça o visto mais indicado para nômades digitais na Austrália, já que o país ainda não conta com visto específico para trabalhadores remotos
A Austrália é famosa por suas praias paradisíacas e cultura acolhedora, e oferece uma opção atrativa de intercâmbio para quem procura o equilíbrio perfeito entre natureza e modernidade. Mas antes de embarcar para o outro lado do globo, é importante avaliar bem todas as opções e os custos envolvidos para garantir uma experiência bem-sucedida.
Se você está considerando um intercâmbio na Austrália, confira algumas dicas essenciais para planejar as finanças e saiba porque Wise é a melhor opção para garantir uma experiência tranquila sem extrapolar o orçamento.
O valor de um intercâmbio na Austrália varia de acordo com o objetivo da viagem, a instituição escolhida, a localização e o tempo de permanência no país. As opções variam desde cursos rápidos de inglês, até capacitações de longa duração como graduação e mestrado.
Confira abaixo a gama de valores para algumas das modalidades de ensino mais comuns¹:
Modalidade | Valor médio |
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Educação básica (Ensino fundamental e médio) | AUD $7,800 a $30,000 por ano |
Curso de inglês | AUD $300 por semana |
Ensino técnico | AUD $4,000 a $22,000 por ano |
Graduação | AUD $20,000 a $45,000* por ano |
Pós-graduação e mestrado | AUD $22,000 a $50,000* por ano |
Doutorado | AUD $18,000 a $42,000* por ano |
*Estes valores não incluem cursos com alto custo agregado como veterinária e medicina
Para aqueles que procuram aprimorar o inglês, a média de custo para um curso de 12 semanas² é de AUD $3,400, incluindo a matrícula e o material, ou AUD $6,300 incluindo acomodação estudantil.
Se o plano é ficar mais tempo no país, a média de custo para um curso de inglês com seis meses de duração é de AUD $7,300, e com um ano de duração é de AUD $14,200. Estes valores não incluem os custos de passagem e visto.
Para estudar na Austrália é necessário possuir visto. O tipo de visto pode variar entre o de estudante ou de visitante, e a escolha entre os dois irá depender do tempo de permanência no país.
Para cursos com duração de até 12 semanas, é possível aplicar para o eVisitor³ (subclasse 651), que é basicamente um visto de turista. O eVisitor tem duração de um ano e permite a permanência no país por até três meses consecutivos. O maior benefício deste visto é que ele é totalmente gratuito e o processo de aplicação pode ser feito inteiramente online. A emissão do documento pode levar até seis dias, mas na maioria dos casos o resultado sai em menos de 24 horas.
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Caso o curso escolhido tenha duração de mais de três meses, é necessário aplicar para o Visto de Estudante (subclasse 500)⁴. Este visto é utilizado tanto para cursos de inglês de longa duração quanto para cursos superiores e educação básica.
O maior benefício deste visto é que ele garante a permanência no país por até 5 anos, seguindo a necessidade do curso. Entretanto, o processo de aplicação é extensivo e muito mais burocrático, além de custoso - atualmente, a taxa de aplicação é de AUD $650.
Para aplicar para um Visto de Estudante, primeiro é preciso ser aceito por uma instituição de ensino australiana e comprovar que o aplicante possui recursos suficientes para se sustentar durante os estudos.
O montante exigido varia de pessoa para pessoa, mas o governo australiano fornece alguns valores-base para ajudar no processo. Por exemplo, o custo de vida de um estudante é estimado em AUD $21,041 por ano, e os custos de viagem para a Austrália são estimados em AUD $2,000.
A lista completa de documentos exigidos pode variar dependendo do curso. Estudantes de ensino superior, por exemplo, precisam comprovar um nível mínimo de inglês, mas para aqueles que têm como foco estudar o idioma este requerimento não é aplicável.
Confira abaixo alguns dos principais documentos exigidos para o Visto de Estudante⁵:
Além disso, os aplicantes precisam dar evidências de que a viagem tem como objetivo o aprendizado temporário e de que ao fim dos estudos o objetivo é retornar para o país de origem. Para isso, é preciso emitir um GTE (Genuine Temporary Entrant)⁶. Este documento consiste em uma carta pessoal escrita pelo aplicante - que pode ser escrita em português e depois traduzida - somado a documentos que comprovem vínculo com o país de origem.
Para auxiliar os aplicantes, o governo australiano criou um checklist dos documentos aceitos. A ferramenta está disponível em inglês.
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Fazer um intercâmbio na Austrália é sem dúvida uma experiência única, mas é importante levar em conta alguns detalhes na hora de escolher o país como destino.
O primeiro ponto a ser considerado é a distância - atualmente, o voo mais rápido entre São Paulo e Sydney tem duração média de 23 horas, podendo chegar a mais de 40 horas de viagem dependendo da rota escolhida. Diante deste fator, é importante pensar bastante na duração do intercâmbio e quanto tempo permanecer no país.
Outro fator importante é a diferença de horário com o Brasil: a Austrália está 13 horas à frente do horário de Brasília, o que pode dificultar a comunicação com familiares e amigos. Além disso, é preciso paciência para se adaptar ao novo fuso.
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A escolha do local também pode ter grande impacto na experiência. Com uma riqueza natural vasta, a Austrália possui muitos cenários distintos, então é importante saber que tipo de lugar você prefere⁷.
A capital Sydney, por exemplo, mistura bem a vida urbana com a praia e oferece muitas opções culturais, mas também tende a ter um custo de vida maior. Já a segunda maior cidade do país, Melbourne, tem um estilo mais europeu, mas possui variação climática bem intensa.
Brisbane, capital do estado de Queensland, tem custo de vida mais acessível e boa conexão com áreas costeiras como a Byron Bay e Sunshine Coast, porém não possui praia e faz bastante calor. Já a Gold Coast oferece um estilo de vida praiano e mais sossegado, com calor o ano todo, mas possui uma infraestrutura mais limitada.
Um dos benefícios de estudar na Austrália é a possibilidade de trabalhar durante o intercâmbio. A regra geral permite que estudantes exerçam 40 horas de trabalho⁸ a cada duas semanas, mas o governo Australiano decidiu flexibilizar essa regra recentemente⁹. Agora, os estudantes podem decidir quantas horas desejam trabalhar.
Outra mudança é que os estudantes não precisam mais esperar pelo início do curso e podem começar a trabalhar assim que chegarem ao país. O governo não informou até quando essa flexibilização ficará em vigor.
Além disso, a Austrália oferece um visto especial chamado Training Visa¹⁰ que permite que profissionais permaneçam no país por até dois anos para exercer treinamentos baseados no ambiente de trabalho, como estágios e trainees. A aplicação custa AUD $325.
Nada como chegar ao destino com a vida financeira resolvida. Com a Wise é possível abrir uma conta em dólares australianos antes mesmo de sair do Brasil - basta aplicar, receber os dados bancários e solicitar o cartão Wise. Assim, você já chega na Austrália com uma conta local e ainda economiza na hora de fazer a conversão.
Atualmente, a Wise possui o câmbio mais atrativo do mercado, com taxa de apenas 1,1% no IOF das operações, possibilitando um custo até sete vezes menor do que o dos bancos tradicionais. O processo é completamente online e possui uma interface amigável e intuitiva, tornando o envio de dinheiro para o exterior ainda mais rápido e seguro.
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Fontes utilizadas neste artigo:
Fontes checadas pela última vez em 22 de julho de 2022
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