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A França é um destino popular entre os brasileiros, principalmente aqueles que desejam aproveitar as muitas opções de compras que o país oferece. Mas e quanto o assunto é iPhone, será que vale a pena desembolsar alguns euros a mais?
Neste artigo, descubra se compensa comprar um iPhone na França e quais são as regras na hora de trazer eletrônicos para o Brasil.
Sim, é permitido. Não existe nenhuma regra que impeça os brasileiros de comprarem um iPhone 17 na França e trazer para o Brasil. O mesmo vale para outros aparelhos eletrônicos e itens pessoais, como roupas, perfumes e sapatos, por exemplo.
Entretanto, é preciso ficar atento aos limites e cotas estabelecidos pela Receita Federal — tanto no que diz respeito ao valor, quanto à quantidade.
As compras que excedem esses limites estão sujeitas a tributação, o que significa que é preciso pagar impostos de importação em cima dos valores excedentes.
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Desde 2022, a Receita Federal determina que o limite de compras no exterior é de USD 1.000 por pessoa. Esse valor vale para viajantes que chegam no Brasil por vias aéreas ou marítimas. Também é permitido trazer até USD 1.000 em compras efetuadas no Free Shop¹.
Caso o total das suas compras no exterior sejam superiores a este valor, é preciso pagar o imposto de importação sobre o montante excedente, que atualmente é de 50%.
Vale lembrar que alguns itens não se enquadram no limite mencionado acima, como livros, jornais e revistas, mas a quantidade de itens ainda é limitada.
No caso do celular, especificamente, a regra é um pouco diferente. Viajantes podem carregar um celular como item pessoal, o que significa que, mesmo sendo novo, ele não será taxado². Para além disso, qualquer outro aparelho novo precisará ser declarado à Receita.
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A garantia de fábrica da Apple varia entre um ano e 90 dias, no entanto, para iPhones a cobertura costuma ser limitada ao país onde o aparelho foi originalmente vendido.
Na prática, isso significa que se você comprar um iPhone 17 na França, ele pode não ter garantia gratuita no Brasil, mesmo dentro do prazo de um ano.
Essa restrição aparece claramente nos termos da Apple: “A Apple poderá restringir a garantia dos produtos iPhone, iPad, Apple TV e HomePod ao país em que foram originalmente comercializados”3.

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Na vitrine das Apple Stores francesas, o brilho metálico do novo iPhone 17 pode parecer ainda mais convidativo quando convertido mentalmente em reais — mas será que a diferença de preço realmente compensa?
Os números revelam um cenário curioso: mesmo com a pesada carga tributária brasileira, a diferença entre comprar em Paris ou em São Paulo já não é tão gritante quanto há alguns anos. Vamos conferir a conta para cada modelo do iPhone 17 a seguir.
O modelo mais básico, o iPhone 17 de 256 GB, é vendido na França por EUR 969. Isso equivale a cerca de R$ 5.984,364 na cotação de conversão feita pela Wise.
No Brasil, esse mesmo aparelho é encontrado no site oficial da Apple por R$ 7.9995. A economia aparente é de R$ 2.014,64, o que representa 25,2% mais barato ao comprar na França, sem considerar taxas e impostos.
Ao comprar o iPhone 17 Pro na França, o modelo inicial de 256 GB sai por EUR 1.3296. Pela conversão feita com a Wise na data que este artigo foi escrito, o iPhone sai por R$ 8.209,76.
No Brasil, o preço oficial do mesmo modelo é de R$ 11.4997. A diferença chega a R$ 3.289,24, o que significa uma economia de 28,6% ao comprar na França.
No topo de linha, o iPhone 17 Pro Max versão de 256 GB, custa EUR 1.4798. O equivalente a R$ 9.137,01 na cotação atual.
No Brasil, o mesmo modelo é vendido por R$ 12.4999. A economia, nesse caso, é de R$ 3.361,99, o equivalente a 26,9% de economia.
O charmoso iPhone Air de 256 GB é vendido na França pela Apple por EUR 1.22910. Isso equivale a R$ 7.591,58, pela cotação do euro para reais feita com a Wise na data atual.
No Brasil, o mesmo modelo custa R$ 10.49911. A economia ao comprar o iPhone na França é de R$ 2.907,42, ou 27,7%.
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Em média, os iPhones vendidos na França estão de 25% a 29% mais baratos do que no Brasil, considerando a simulação de conversão feita pela Wise na data em que este artigo foi escrito.
A economia parece tentadora, mas se perde rapidamente quando entram em cena o imposto de importação de 50% sobre valores acima da cota de USD 1.000, e a ausência de garantia internacional plena para iPhones.
Porém, se o aparelho for utilizado durante a viagem e declarado como item de uso pessoal, não há o que temer. A Receita Federal considera um celular em uso como bem pessoal do viajante, o que permite trazê-lo ao Brasil sem cobrança de impostos adicionais.
Nesse caso, a economia se mantém legítima, especialmente se a compra for feita com boa cotação do euro e meios de pagamento com taxas reduzidas, utilizando a conta Wise, por exemplo.
Em resumo, a compra é financeiramente vantajosa para quem planeja passar pela Europa, sobretudo em viagens a turismo ou trabalho, mas fica em aberto a falta de garantia ao retornar ao Brasil.
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Se a ideia é aproveitar a viagem para comprar o novo iPhone 17, a conta multimoeda da Wise pode ser uma aliada poderosa para gastar menos.
A plataforma utiliza câmbio comercial real e cobra apenas 1,1% de IOF, bem abaixo das taxas tradicionais dos cartões de crédito internacionais. Isso torna a conversão para o euro mais transparente e vantajosa.

Com a conta multimoeda, você pode abrir um saldo em euros, comprar a moeda quando a cotação estiver favorável e mantê-la guardada sem tarifas adicionais. Na hora da compra, basta pagar com o cartão Wise, diretamente na moeda local, evitando conversões automáticas e surpresas no extrato.
Em outras palavras, é uma forma de transformar o câmbio em aliado na hora de garantir seu novo iPhone na França.
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Fontes consultadas neste artigo:
Fontes consultadas pela última vez em 28 de outubro de 2025
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