Posso abrir uma empresa nos EUA com visto de turista? Entenda se é possível sendo brasileiro

Abrir uma empresa nos Estados Unidos pode parecer um sonho distante, algo reservado a CEOs de multinacionais. Mas se o primeiro passo para tal jornada pudesse ser dado com um visto de visitante?

Sim, é possível colocar o pé no acelerador do seu plano de abrir uma empresa nos EUA sendo turista, desde que você saiba exatamente o que a legislação permite e, sobretudo, o que não permite.

Neste artigo, vamos explorar com profundidade como os brasileiros podem utilizar o visto B-1 de forma estratégica para seus projetos empreendedores e também conhecer a Wise, como uma solução para suas transações internacionais.

Posso abrir uma empresa nos EUA com visto de turista sendo brasileiro?

A resposta curta é sim, é possível abrir uma empresa nos EUA mesmo sendo brasileiro e estando com um visto de turista1. O B-1 é um tipo específico de visto americano voltado a visitas temporárias de negócios. Ele não é um “passe livre” para empreender em solo americano, mas pode ser a ponte inicial para preparar o terreno. A resposta longa envolve entender nuances legais, limitações práticas e decisões que podem definir o sucesso da sua jornada empreendedora.

Tecnicamente, a lei americana permite que estrangeiros, mesmo sem residência ou green card, abram empresas no país. O ato de registrar uma empresa é visto como um investimento, e não como trabalho.

Por isso, com um visto B-1 você pode iniciar o processo de constituição legal de um negócio. Pode alugar um escritório, visitar potenciais fornecedores, conversar com investidores e até mesmo registrar a sua empresa.

Mas é aqui que mora a pegadinha: você não pode gerenciar ativamente essa empresa enquanto estiver sob o status de visitante B-1. O visto permite preparar o terreno, mas possibilita colocar a mão na massa.

Se você sonha em contratar uma equipe, lidar com clientes ou operar o negócio no dia a dia, precisará migrar para outro status, como uma outra modalidade de visto.

Antes de qualquer decisão, é fundamental consultar um advogado de imigração. Cada caso é único, e o que vale para um empreendedor pode não se aplicar ao outro.

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Entenda como o visto de turista nos EUA funciona

Para os que têm espírito empreendedor, o visto de turista B-1 pode ser o começo de um salto para os EUA. Mas esse é um território repleto de regras discretas, e ignorá-las pode colocar todo o seu projeto em risco.

O B-1 é um visto temporário destinado a negócios de curta duração2. Ele foi pensado para quem precisa participar de reuniões, fazer networking, negociar contratos, pesquisar o mercado ou planejar estratégias futuras.

• Atividades permitidas: visitar parceiros ou fornecedores; negociar contratos e acordos comerciais; participar de feiras e eventos do setor; avaliar o mercado e buscar pontos comerciais; pesquisar possibilidades de investimento.
• Atividades proibidas: prestar serviços nos EUA, mesmo para a sua própria empresa; gerenciar ou operar o negócio em solo americano; receber salário ou qualquer tipo de remuneração de fonte americana.

O período de permanência, normalmente de até 6 meses, será definido pelo oficial de imigração conforme os objetivos da viagem. A prorrogação é possível, mas precisa ser justificada e aprovada pelas autoridades.

Alternativas ao visto de turista para abrir uma empresa nos EUA

Se o visto B-1 é uma porta entreaberta para empreendedores, existem outras opções que escancaram o caminho para quem quer, de fato, atuar no seu próprio negócio em solo americano. O segredo está em escolher o visto que mais combina com o seu perfil, seus objetivos e sua capacidade de investimento.

Confira as principais alternativas de vistos para quem quer empreender e trabalhar legalmente nos EUA:

• E-2 (Treaty Investor): ideal para quem tem cidadania de países com tratado comercial com os EUA, o que não inclui o Brasil, mas se você tem dupla nacionalidade com um desses países, vale explorar essa possibilidade. Exige investimento substancial em um negócio nos EUA.
• L-1A (Intracompany Transferee): voltado a empresários que já possuem uma empresa no Brasil e desejam abrir uma filial ou subsidiária nos EUA. Permite a transferência do executivo para gerenciar a nova operação americana.
• O-1 (Extraordinary Ability): para profissionais com carreira de destaque nas artes, negócios, ciência ou esportes. Uma opção interessante para empreendedores inovadores ou com histórico reconhecido.
• Immigrant Investor Visas (EB-5): para quem quer morar de forma definitiva nos EUA e tem capital para investir pesado. A exigência mínima de aporte é de US$ 500 mil em áreas prioritárias, ou US$ 1,05 milhão em outros casos3.

Finalmente, usar o visto de turista B-1 de forma estratégica pode ser um passo inteligente: você ganha tempo para planejar, avaliar e estruturar seu negócio em um dos maiores mercados do mundo.

Para ajudar nessa jornada, é importante buscar ajuda profissional e ter na manga uma conta internacional. Com serviços como o da Wise, é possível operar em dólares tendo dados bancários norte-americanos mesmo antes de cruzar a fronteira.

Você pode receber e enviar pagamentos em múltiplas moedas, pagar fornecedores e aluguéis nos EUA e utilizar um cartão de débito internacional em viagens de negócios contanto com o câmbio comercial e tarifas transparentes.

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Além disso, a Wise disponibiliza um cartão de débito internacional, ideal para compras online e pagamentos diretamente em moeda estrangeira, economizando com taxas de conversão e oferecendo mais controle sobre os custos.

Embora a Wise não seja um banco, ela é uma instituição financeira reconhecida, que se destaca como uma alternativa eficiente para empresas que buscam uma conta internacional acessível e transparente.

A plataforma usa o câmbio médio do mercado em tempo real, sem margens ocultas, e apresenta taxas claras em cada transação, garantindo o melhor valor para suas transferências. Com a Conta Wise Empresarial, você adicionar e manter até 40 moedas diferentes em um só lugar.

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Fontes consultadas neste artigo

1. U.S. Citizenship and Immigration Services. Nonimmigrant or Parole Pathways for Entrepreneur Employment in the United States
2. U.S. Citizenship and Immigration Services. B-1 Temporary Business Visitor
3. U.S. Department of State. Immigrant Investor Visas

Fontes consultadas pela última vez em 4 de agosto de 2025.