É possível transferir dinheiro do Brasil para Honduras? Entenda
Precisa transferir dinheiro para Honduras? Saiba neste artigo como fazer o processo com segurança, praticidade e economia
Viajar, trabalhar, estudar. Existem vários motivos para comprar dólar e os momentos de altos e baixos das moedas exigem alguma pesquisa. Entre os bancos disponíveis para fazer essa operação, uma das opções é a Caixa Econômica. Saiba como funciona, como comprar dólar na Caixa Econômica, e quais as alternativas para economizar.
Não importa o tipo de serviço que você escolha para ter sua moeda internacional: invariavelmente, nos bancos, o câmbio praticado será sempre a cotação turismo. A outra taxa de câmbio - a cotação comercial - serve apenas de referência. Você pode verificar o câmbio comercial em sites como o Banco Central, Google, XE, ou Wise. Entenda a diferença entre as duas cotações.
O câmbio comercial é utilizado para grandes transações financeiras entre empresas brasileiras e estrangeiras, contratos de empréstimo a empresas brasileiras no exterior, movimentações financeiras do governo, etc. A média dessas transações define o valor de uma moeda em comparação com a outra. Ou seja, esse é o valor mais justo de câmbio.
Já a modalidade de câmbio turismo, praticada pelos bancos e casas de câmbio para venda de moeda estrangeira, tem o câmbio comercial como referência, mas adiciona a este uma margem de lucro. De acordo com as instituições, o valor mais caro é cobrado por conta dos custos envolvidos na armazenagem e segurança de valores em espécie. No entanto, também nas remessas internacionais entre bancos de países diferentes esse valor é cobrado.
Hoje, já existem empresas que oferecem um serviço seguro e regulamentado, inclusive para clientes pessoas física, em que é aplicado o câmbio comercial da moeda.
Não são todas as agências da Caixa onde é possível comprar dólar: em São Paulo, por exemplo, existem 13 agências autorizadas a vender moeda estrangeira. Por isso, antes de comprar dólar na Caixa Econômica Federal, procure primeiro a agência credenciada mais próxima e se apresente com seu RG.
Além da compra de dólar em espécie, na Caixa também é possível fazer uma remessa internacional para uma conta no exterior.
Para fazer uma transferência internacional na Caixa Econômica, é preciso ser correntista da instituição.
Além da compra em espécie, quando o destinatário do valor possui conta bancária em um país no exterior, pode ser mais interessante pesquisar outros meios de fazer uma transação segura: um deles é o serviço da Wise.
Veja uma tabela comparativa para fazer uma transferência internacional de R$ 1.000 utilizando a Wise e os serviços da Caixa, considerando os encargos e a taxa de câmbio utilizada.
Instituição | Operação | IOF | Cotação | Custo total |
---|---|---|---|---|
Caixa Econômica Federal | Compra de dólares em espécie | 1,1% | Turismo - margem de lucro inclusa | Tarifa de R$ 30 (correntistas) ou R$ 50 (não correntistas) + taxa de câmbio turismo¹ |
Caixa Econômica Federal | Remessa internacional | 0,38% | Turismo - margem de lucro inclusa | Tarifa de US$ 40 (dólares) + câmbio turismo + custos SWIFT¹ |
Wise | Remessa internacional | 0,38% | Comercial - sem custos extra | R$ 23.60 (reais) |
O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é um tributo federal que incide sobre qualquer transação envolvendo câmbio. Suas alíquotas podem ser:
As taxas e as tarifas são definidas a critério das instituições. Muitas vezes anunciam promoções com isenção de tarifa mas, uma vez que são as próprias instituições que aplicam a margem de lucro sobre o câmbio comercial, não é raro que o valor da tarifa do serviço esteja embutido na cotação.
Por isso, é importante fazer contas e saber o Valor Efetivo Total, discriminando cada uma das cobranças.
Também existem instituições que cobram um valor fixo e um valor variável pelas transações. Por exemplo: para uma remessa internacional, a Caixa cobra 1% sobre o valor da transação, sendo a tarifa mínima US$ 40 dólares. Ou seja, não importa se você for enviar US$ 50 ou US$ 3.999,99: você sempre terá de pagar US$ 40 de tarifa. Desse valor em diante, passa a valer a taxa de 1%.
Outro custo a ter em conta é o SWIFT (Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication). Diz respeito ao sistema de comunicação internacional para transferências. Os custos SWIFT se referem às despesas de comunicação pela utilização desse sistema, necessário para efetivar a remessa internacional entre bancos de diferentes países. Este valor pode ser pago ao emitir a transferência com a Caixa Econômica, ou pode ser cobrado por bancos intermediários ou banco de destino no exterior.
O câmbio turismo, como mencionado anteriormente, nada mais é do que o acréscimo de uma margem de lucro sobre a cotação comercial da moeda estrangeira. Cada instituição é livre de negociar sua margem.
Ao invés de enfrentar a burocracia de fazer uma transferência internacional, por que não fazer duas transferências locais? Foi a partir dessa premissa que a Wise foi desenvolvida.
Sediada em Londres desde 2011, já atraiu mais de 4 milhões de usuários que movimentam dinheiro internacionalmente. Alguns dos motivos para isso ter acontecido:
Fontes:
¹https://www.caixa.gov.br/Downloads/tabelas-tarifas-pessoa-fisica-pessoa-juridica/Tabela_de_Tarifas_Pessoa_Fisica.pdf
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