IOF em compra internacional com o Santander: tire suas dúvidas

Joao Marcos

Ao planejar uma viagem e pensar em usar o cartão do banco no exterior, é importante saber como funciona o IOF em compra internacional com o Santander. Nos últimos meses, a alíquota desse imposto sofreu alterações e, junto com ela, podem incidir outras tarifas que afetam o valor final das suas compras.

Neste artigo, você vai entender qual é o IOF aplicado pelo Santander em transações internacionais, conhecer as principais taxas adicionais e descobrir como o Rende+ da Wise pode ser uma alternativa vantajosa, com IOF menor, para suas operações fora do Brasil.

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O que é o IOF e como ele impacta sua compra internacional no Santander?

O IOF é um tributo federal que incide sobre diversas operações financeiras, como câmbio, compra de moeda estrangeira, seguros, empréstimos, investimentos e títulos. Seu objetivo é regular o mercado financeiro e gerar receita para o governo.

O valor da alíquota varia de acordo com a natureza da operação. No caso de compras internacionais feitas com cartão de crédito ou débito no Santander, ou de qualquer outra instituição financeira, a alíquota vigente em 2025 é de 3,5%, aplicada sobre o valor total da transação em moeda estrangeira.

A cobrança ocorre automaticamente no momento da conversão da moeda, aparecendo na fatura do cartão de crédito ou como desconto imediato na conta, no caso de cartão de débito. ¹

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Outros custos da compra internacional com o Santander

Além do IOF em compras internacionais, o Santander aplica outras tarifas que aumentam o custo final da transação.

Conhecer esses encargos ajuda a evitar surpresas no saldo da sua conta, por isso, confira a seguir os principais custos do cartão de débito internacional:

  • Câmbio: o banco utiliza a taxa de câmbio comercial, mas com margem de lucro embutida, principalmente em transações realizadas em dólares americanos; ² ³
  • Spread cambial: margem adicional aplicada sobre o valor da moeda pelo banco, que nem sempre é informada de forma clara ao cliente;
  • Tarifa de conversão da bandeira: em transações feitas em moedas diferentes do dólar americano, a conversão é realizada pela bandeira do cartão, que pode adotar uma taxa de câmbio menos vantajosa e cobrar até 2% adicionais; ⁴
  • Taxa de saque internacional: o banco aplica uma tarifa de até 2,5% do valor do saque em moeda estrangeira para correntistas da conta global e de R$ 25,20 em retiradas no cartão de crédito. Além disso, a rede ATM também pode cobrar uma taxa de serviço. ⁵

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Exemplo: O custo real de uma compra internacional com o cartão do Santander

Imagine que você fez uma compra de USD 500 nos Estados Unidos usando seu cartão de débito internacional Santander. Sobre esse valor, é cobrado o IOF de 3,5%, que corresponde a USD 17,50, fazendo o total da compra subir para USD 517,50.

Para converter esse valor para reais, o Santander utiliza o câmbio comercial, que já inclui um spread, e suponha essa taxa seja R$ 5,60 por dólar. Multiplicando, o valor final debitado na sua conta será de R$2.898.

Agora, se considerarmos uma situação ideal, em que o câmbio comercial estivesse a R$ 5,35 por dólar e não houvesse o spread embutido, mas ainda com o IOF de 3,5%, o custo da compra seria R$2.768,62.

Ou seja, a diferença entre esses valores, que é de R$ 129,38, mostra o quanto o IOF e o spread no câmbio encarecem a compra internacional feita com o cartão de débito Santander. Caso a transação fosse realizada em euros, por exemplo, ainda seriam aplicadas as taxas de conversão da bandeira do cartão.

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Por que o IOF e as taxas do Santander são desvantajosos para o exterior?

Quem compra ou faz saques fora do país geralmente busca reduzir ao máximo os custos com taxas e encargos. No entanto, o IOF do Santander é de 3,5% em todas as operações internacionais, somado a cobranças extras, como margem sobre o câmbio e tarifas de saque.

Esses valores adicionais aumentam significativamente o custo final das transações, fazendo com que o cliente acabe pagando bem mais do que imagina. Por isso, o IOF e as demais tarifas do Santander são vistos como pouco vantajosos para quem utiliza o cartão em viagens ou para movimentar dinheiro no exterior.

Leia também: Como funciona o cartão pré-pago do Santander

Wise Rende+: Economia e Rendimento para suas moedas estrangeiras

Se você já conhece a Wise como uma opção prática e econômica para enviar dinheiro para o exterior, vai adorar descobrir o Rende+. Esse novo recurso da plataforma faz o seu saldo em dólar, euro e libra esterlina render todos os dias.

Mesmo com o rendimento diário, você pode usar essa quantia a qualquer momento — seja para fazer compras com o cartão Wise, transferências internacionais ou saques em caixas eletrônicos.

Ao converter reais para essas moedas pelo Rende+, o IOF cobrado é de apenas 1,1%, bem menor do que os 3,5% que normalmente os bancos aplicam em operações parecidas. Além disso, a conversão é feita com base no câmbio comercial, sem taxas extras.

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Os valores aplicados no Rende+ são investidos em fundos de baixo risco, com ativos garantidos pelo governo, o que oferece maior segurança enquanto seu dinheiro está rendendo na conta.

Assim, enquanto bancos tradicionais cobram taxas maiores e aplicam um câmbio menos favorável, a Wise oferece recursos como o Rende+ e permite que seu dinheiro renda, fique seguro e esteja sempre disponível para o que você precisar.

Agora que você conhece o IOF em compra internacional com o Santander e as demais taxas que podem impactar suas compras no exterior, fica mais fácil planejar suas despesas e evitar surpresas nas suas finanças. Caso deseje economizar no IOF e ter mais praticidade nas suas transações no exterior, vale a pena considerar o Rende+ e o cartão de débito multimoedas da Wise.

Leia também: Quanto tempo demora um TED com a Santander

Fontes consultadas neste artigo:

  1. Agência Brasil. Entenda como fica o IOF após decisão de ministro do STF
  2. Santander. Select Global conta.
  3. Santander. Central de suporte
  4. Santander. Central de suporte
  5. Santander. Tabela de tarifas

Fones checadas pela última vez em 12 de agosto de 2025


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