Como estudar no estrangeiro: Guia completo
Estudar no estrangeiro é uma experiência única que pode ter um impacto muito positivo na entrada no mercado de trabalho, mas que exige muito planeamento e organização.
Neste guia, vai descobrir os programas mais interessantes, a documentação e burocracia necessárias e os destinos mais convenientes para portugueses que decidem estudar no estrangeiro.
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Estudar no estrangeiro: primeiros passos
Antes de iniciar a aventura de estudar fora de portas, assegure-se de que vai encontrar um estabelecimento de ensino e um país que sejam compatíveis com as suas pretensões.
É importante iniciar este processo cerca de um ano antes de começar os estudos, e ter em conta fatores como alojamento, língua ou possibilidade de trabalhar. Verifique neste guia os primeiros passos a tomar.
Escolher o curso pretendido
No momento de decidir ir estudar para outro país, é importante avaliar se o curso escolhido corresponde às suas pretensões pessoais. Estabeleça bem as suas prioridades, explore os recursos do estabelecimento de ensino e verifique se corresponde às suas expectativas.
Caso pretenda apenas passar parte do seu curso (um ano ou um semestre) noutro país, informe-se bem das equivalências garantidas pela universidade ou instituto que o vai receber.
Algumas das experiências mais comuns para estudantes no estrangeiro são:
- Licenciaturas
- Mestrados e pós-graduações
- Doutoramentos e pós-doutoramentos
- Cursos de Línguas
- Intercâmbios: com a duração de um ano ou um semestre
- Formações de curta duração
Escolher o país de destino
Depois de decidir que o curso que gostaria de fazer e qual a sua duração, é altura de decidir o seu destino.
Se está a pensar estudar na União Europeia, o caminho estará bastante facilitado. Pode circular livremente, para estudar ou trabalhar, sem grande burocracia. Ainda assim, a língua e o custo de vida devem pesar na sua decisão.
Alguns países apresentam programas universitários a custos bastante reduzidos ou gratuitos e são destinos apetecíveis para jovens portugueses à procura de uma experiência universitária fora de portas.
Se, por outro lado, está a pensar ir para fora da UE, saiba que existem mais passos a tomar. Informe-se sempre das equivalências do seu curso, se existem aulas lecionadas numa língua que compreende e quais os vistos necessários para entrar no país.
Nos últimos anos, cada vez mais portugueses escolhem destinos como a Austrália para estudar, pelos incentivos atribuídos pelo país a jovens em formação.
Leia também: Como comprar um imóvel em Portugal sendo estrangeiro? |
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Documentação necessária
A documentação necessária para estudar no estrangeiro varia de acordo com o país escolhido e por isso é importante que se informe junto da embaixada ou consulado sobre o processo a seguir.
Para estudar num país da União Europeia, apenas terá de possuir um cartão de cidadão válido.
Se pretender estudar fora da UE, por outro lado, vai precisar de:
- Passaporte válido
- Comprovativo morada/estadia no país destino
- Carta de admissão do estabelecimento de ensino
- Visto específico para estudantes
- Seguro (em alguns casos)
Para estudar e trabalhar ao mesmo tempo, terá de ter um visto de trabalho, ou de trabalhador-estudante, em grande parte dos países. Informe-se sempre da facilidade de atribuição desses vistos e qual o período de espera dos mesmos.
Nos últimos anos, alguns dos países tipicamente escolhidos pelos portugueses (como o Reino Unido e os EUA) têm dificultado a atribuição de vistos de trabalho, ao contrário do que acontece nos vistos para estudantes.
Programas e países mais populares para portugueses a estudar no estrangeiro
Os estudantes portugueses tendem a preferir destinos europeus para estudar e isso é justificado, em grande parte, pela facilidade na admissão e no processo de mudança do país.
Países como Espanha, França, Itália, Polónia, República Checa, Países Baixos, Reino Unido ou Alemanha continuam a ocupar os primeiros lugares entre os países favoritos para estudar fora de Portugal, em regime de intercâmbio.¹'²
Isto deve-se ao programa Erasmus e aos protocolos estabelecidos pelas universidades portuguesas um pouco por toda a Europa.
Eis alguns programas populares em Portugal:
Erasmus +: para estudantes universitários que desejem passar parte da sua formação num país europeu. O programa é muito popular entre estudantes do ensino superior, mas também abrange outros tipos de formação.
Programa AFS: para estudantes do ensino secundário que desejem passar parte da sua formação num país estrangeiro.
Study Australia: programa governamental australiano que promove a entrada de estudantes estrangeiros no país, através de bolsas e facilidade na concessão de vistos.
Leia também: Golden Visa Portugal: o que é e como funciona |
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Qual o custo de estudar no estrangeiro?
Os custos podem variar muito entre diferentes países, e às vezes mesmo dentro de um mesmo país, conforme a cidade e a universidade.Antes de se inscrever num curso, informe-se sempre sobre o custo de vida no seu destino e sobre os programas e bolsas de estudo para os quais seja elegível.
Tenha em atenção que um curso aparentemente mais barato pode acarretar investimentos muito superiores, caso a universidade escolhida não tenha em vigor programas de incentivo a estudantes estrangeiros e o custo de vida local for muito alto.
É possível estudar no estrangeiro gratuitamente?
Existem alguns países europeus onde a universidade é gratuita em determinadas circunstâncias ou exige apenas o pagamento de taxas simbólicas.
Consulte a lista abaixo para descobrir alguns países com licenciaturas sem custos:
- Dinamarca
- Áustria
- Finlândia
- Suécia
- Noruega
- Turquia
- Républica Checa
- Malta
- Alemanha
- Polónia
- Montenegro
- Escócia
- Chipre
- Grécia
Existem outros países com propinas muito apelativas, como Espanha, Croácia, Hungria ou França.³
Fora da Europa, países como o Uruguai e o Irão oferecem os estudos a todos os que consigam matricular-se na universidade.
Confirme sempre se o seu curso está abrangido por estas políticas e se os valores se aplicam aos níveis mais avançados de formação, como mestrados ou doutoramentos.
Bolsas para estudar no estrangeiro
Se pretende estudar fora de Portugal e precisa de apoio financeiro, pode sempre recorrer a uma bolsa de estudos.
Boa parte das universidades portuguesas fornecem informação e podem auxiliar no processo de candidatura a uma bolsa de estudos.
No caso de procurar um intercâmbio, comece sempre por se informar junto do seu estabelecimento de ensino sobre as condições para iniciar a sua aventura fora de portas. A Direção Geral de Ensino Superior tem verbas reservadas a estudantes portugueses que queiram estudar no estrangeiro.
Algumas das bolsas mais requisitadas e vantajosas são:
- Erasmus
- Bolsas de Estudo Chevening do Reino Unido
- DAAD Alemanha
- Study Australia
- Bolsa Fundação Lemann
Opções de alojamento
O alojamento representa muitas vezes o maior custo de estudar no estrangeiro.
Assim, confirme sempre a diferença de custos entre estas três opções:
Residência Universitária: para estudantes universitários
Alugar casa: pode ser mais caro ou mais barato que em Portugal
Programas de acolhimento: atribuídos tipicamente a famílias que recebem um estudante em sua casa
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Estudar no estrangeiro pode ser uma experiência enriquecedora e uma excelente oportunidade para marcar a diferença no mercado de trabalho. No entanto, é sempre importante confirmar que escolhe as melhores opções para economizar.
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Fontes:
- Volta ao Mundo: As cidades preferidas do portugueses para fazer Erasmus
- Sapo Viagens: As cidades preferidas dos estudantes portugueses para fazer Erasmus
- P3: Quanto custam as propinas no resto da Europa?
Fontes verificadas pela última vez em 24 de novembro de 2021.
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